Teve início nesta segunda-feira, dia 10, mais uma turma do programa “Trabalho Cidadão” que prevê a contratação de pessoas em situação de vulnerabilidade social. O programa prevê seis meses de trabalho para cada turma, com remuneração, a partir desse ano, de R$ 650,00 para cada trabalhador.

Nesta segunda-feira a munícipe Rafaela Bernardes de Souza, por meio da rádio Cultura FM, questionou a administração municipal por ter feito a inscrição e não ter sido chamada. Segundo ela, a mesma está desempregada, é mãe solteira de duas crianças, o pai de seus filhos está preso, paga aluguel, não recebe nenhum tipo de pensão e está passando por muitas dificuldades e mesmo, atendendo aos requisitos do programa, não foi selecionada.

A emissora procurou pela Diretora de Assistência, Desenvolvimento e Inclusão Social, Maria Adriana de Oliveira Gomes, para responder ao questionamento da munícipe. A gestora explicou que foram chamadas 200 pessoas, de 600 que se inscreveram, ou seja, 400 pessoas ficaram de fora dessa primeira turma de 2022, além de ressaltar que todo o processo de seleção é feito pelos técnicos dos CRASs por meio de critérios sociais. (Acompanhe a entrevista em áudio acima)

No entanto na última sexta-feira, dia 7, no Diário Oficial do Município, foi publicado o Decreto Nº 6186, no qual o prefeito Antônio Manoel da Silva Júnior, estabelece a implantação do programa Trabalho Cidadão no ano de 2022.

Além de regulamentar todas as regras do programa, no artigo 3º do referido decreto está previsto a abertura de, até, 250 vagas de trabalho, com remuneração mensal de R$ 650,00 cada.

Com essa informação entende-se que o projeto poderia ter beneficiado mais 50 pessoas, que representam 50 famílias que estão passando por dificuldades, principalmente, neste momento de pandemia.

Chegou-se a cogitar que o número menor de chamados, seria para poder aumentar a remuneração dos trabalhadores que passou para R$ 650,