EM GUAÍRA: SEM COLETA, ITENS MÉDICOS DESCARTADOS SE ACUMULAM EM FARMÁCIAS E CLÍNICAS

De acordo com informações passadas ao Portal Guaíra Informa, por empresários relacionados ao seguimento de atendimento e de materiais médicos, sem a coleta específica desse tipo de material, esse perigoso lixo vem se acumulando em clínicas, laboratórios, consultórios odontológicos, clínicas veterinárias e farmácias do município.

De acordo com um profissional, anteriormente a coleta desses materiais era feita por uma empresa contratada pela Prefeitura Municipal, mas o serviço foi interrompido e os profissionais e as empresas não estão conseguindo contratar empresas para fazer a coleta de forma emergencial, uma vez que o descarte desses detritos é altamente especializado.

Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA – RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os resíduos do grupo E são constituídos por materiais perfurocortantes como objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar.

São exemplos desses materiais: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

Também é dada destinação aos materiais utilizados durante o tratamento médico como ataduras e curativos.

De forma extra oficial existe a informação de que a prefeitura teria recebido apontamento do Tribunal de Contas de que a coleta desses materiais das empresas e estabelecimentos comerciais seria vedada. A Prefeitura, em tese, não poderia custear essa despesa que seria de responsabilidade da iniciativa privada.

Já que a Prefeitura não poderia determinar que a empresa contratada para atender aos departamentos municipais do setor de saúde faça esse recolhimento, foi apresentada a sugestão para que os médicos, clínicas e farmácias levem esses materiais descartados a um ponto de coleta do município, para que os itens pudessem ser recolhidos, como é feito pelo diabéticos usuários de insulina que levam as unidades de saúde os materiais descartados em suas aplicações.