POLÍCIA CIVIL INVESTIGA, SUPOSTO, CASO DE ROUBO E ESTUPRO EM BARRETOS. SUPOSTA VÍTIMA ACUSA TRAVESTI PELO CRIME

Um rapaz de 17 anos foi apresentado na Delegacia de Polícia de Barretos por policiais militares e em relato informou que caminhava pela Rua Urbano de Brito, Bairro Santana com um Tablet em mãos, momento em que foi abordado por um “travesti” e sob ameaça de morte foi levado a um “beco” e obrigado a entregar ao indivíduo o seu equipamento eletrônico.

Após o roubo o indivíduo fugiu do local, porém, segundo a vítima, no momento em que ele estava fugindo, passou uma pessoa e chamou o travesti pelo nome, tratando-se de uma pessoa bastante conhecida nos meios policiais.

De posse destas informações os policiais saíram em diligencias e conseguiram localizar e abordar o suspeito, que ao ser questionado confessou que o Tablet estava escondido em um “beco” na Avenida 37, sendo o aparelho localizado e as partes levadas até a Delegacia.

No entanto, na companhia da mãe, o menor mudou a versão para o suposto crime, afirmando que conhece o investigado de vista, e que o mesmo é usuário de crack.

O menor relatou ainda que estava fumando maconha e o investigado fumava crack, momento em que o mesmo lhe tomou o Tablet, mas a vítima recuperou o aparelho e então o investigado sacou um canivete e o colocou em seu pescoço, ameaçando a vítima e seus familiares, informando ainda que sob a mira do canivete o investigado lhe obrigou a praticar sexo oral e após o ato o investigado fugiu do local tendo a vítima acionado a Policia Militar.

Já em seu relato o investigado, que tem 28 anos, afirmou ser travesti, mas negou ter praticado o roubo do Tablet, informando que estava na casa de sua tia usando drogas na companhia de mais uma pessoa quando o menor chegou lá solicitando por vontade própria, programas sexuais, e então eles se relacionaram intimamente, assim como o menor também se relacionou com a outra pessoa que lá estava, mas como não tinha dinheiro para lhe pagar, o Tablet foi deixado como garantia, e então ele pediu ao seu primo que guardasse o aparelho, o que foi feito no “beco” da Avenida 37, vindo a ser abordado pelos policiais posteriormente.

Em razão da ausência de testemunhas, relatos conflitantes e não ter sido encontrada a arma do crime na prática do suposto roubo e estupro, foi deliberado que o caso fosse registrado e encaminhado ao setor de investigação, para melhor apuração dos fatos.

Fonte: Jornal de Barretos