DINHEIRO FALSO: SAIBA COMO IDENTIFICÁ-LO PARA EVITAR PREJUÍZO NO FIM DE ANO

Com comércio funcionando em horários especiais, a expectativa é de que atraia os consumidores para as compras de fim de ano.

Com o aumento na circulação, o repasse de notas falsas também sobe. Por conta da correria, quem trabalha no caixa pode receber as cédulas sem prestar atenção.

Para auxiliar os funcionários, separamos dicas que podem ajudar na hora de identificar se uma nota é verdadeira ou falsa. Confira abaixo os itens de segurança criados pelo Banco Central do Brasil:

Marca d’água

Coloque a nota contra a luz e veja, na área clara, a figura do animal e o número do valor da nota, em tons que variam do claro ao escuro.

Fio de segurança

Um fio escuro fica visível próximo ao meio da nota, quando ela é colocada contra a luz. Nele estão escritos o valor e a palavra “reais”. Repare que o fio só está presente nas cédulas de R$ 10, 20, 50 e 100.

Alto-relevo

Pelo tato, é possível sentir o relevo em algumas áreas da nota. Por exemplo: na legenda “República Federativa do Brasil”, nas laterais e nos números indicativos de valor (notas de R$ 10 e 20, no número inferior esquerdo).

Nas notas de R$ 20, 50 e 100, é possível sentir o relevo também no verso: na legenda “Banco Central do Brasil (no animal e no número indicativo de valor).

Quebra-cabeça

Coloque a nota contra a luz e veja que as partes do desenho do verso completam as da frente, formando o número do valor da nota.

Número escondido

Ao colocar a nota na altura dos olhos, na posição horizontal, em um lugar com bastante luz, é possível ver valor da nota aparecer nas áreas indicadas.

Elementos fluorescentes

Sob luz ultravioleta, é possível ver:

O número do valor da nota aparece na frente, na área indicada;

A numeração de série vermelha fica amarela;

Pequenos fios se tornam visíveis na cor lilás

Faixa holográfica

Ao movimentar a nota, dá para notar os seguintes efeitos na faixa:

O número do valor da nota e a palavra “reais” se alternam;

A figura do animal fica colorida;

Na folha (R$ 50) ou no coral (R$ 100) aparecem diversas cores em movimento.

Dinheiro falso é crime

Segundo o artigo 289 do Código Penal Brasileiro, falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro gera pena de multa e reclusão de três a 12 anos.

A pessoa que, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa também comete crime.

Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, após conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa. Também é punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão de moeda com título, ou peso inferior ao determinado em lei, ou de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.

Como proceder se uma nota for suspeita de falsificação

O correto a se fazer é procurar uma agência bancária, entregar a nota falsa e solicitar um recibo de retenção.