O rio Grande, que tem 1.360 km de extensão, atinge nível de volume útil de 81,75%. Os dados foram atualizados na quarta-feira (18/1) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Até então, o maior volume útil do rio havia sido registrado em janeiro de 1999, quando o ONS iniciou a medição de dados hidrológicos de rios do país. Nessa época, o Rio Grande registrou nível médio de 72,93%.

A situação é muito diferente da encontrada no início de 2020, quando o rio estava com nível de cerca de 30%, considerado, ainda segundo dados o operador, como um período de seca histórica. Anteriormente a chegada das constantes chuvas, em novembro do ano passado, o nível era de 33,51%.

Vários vídeos que mostram o momento exato (manhã de sexta-feira, 13/1) da abertura do sistema de comportas da Usina de Marimbondo estão circulando, desde o último fim de semana, em redes sociais. A empresa Eletrobras Furnas, emitiu um alerta com relação ao aumento do nível da água após a barragem das respectivas usinas. A empresa acionou as autoridades locais para adotarem providências visando à segurança de todos.

A última abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Marimbondo, segundo relatos de moradores, havia ocorrido em 17 de janeiro de 2016, quando o nível de seu reservatório estava em 87,15%. Já segundo a empresa Furnas, a última vez que a usina abriu vertedouro para controle de cheias foi em 2012.

Com o aumento do nível do rio, o lago artificial da Orla Municipal de Colômbia emendou com as águas do reservatório, já que era dividido por um aterro. A Prefeitura de Colômbia divulgou uma nota alertando a população, visitantes e turistas para a cheia do rio Grande e, também, para a aparição de animais peçonhentos as margens do rio, por conta da época úmida.

Outra preocupação é com a vegetação aquática acumulada com lixo e outros materiais que desce rio abaixo e encosta nos pilares da ponte, podendo danificar a estrutura construída em 1954.

Fonte: Portal Notícias Colômbia