A Defesa Civil de Colômbia aguarda resposta do DNIT sobre possível interdição da ponte Gumercindo Penteado que liga os estados de São Paulo e Minas Gerais. O órgão que detém a concessão da ponte confirmou informalmente à Defesa Civil abertura de licitação para recuperar danos de estruturas, recape e outras melhorias.

A coordenadora da Defesa Civil, Maria Inácia Freitas, disse que a luta agora é evitar a interdição da ponte sobre o Rio Grande. “Estamos monitorando essa licitação para que o assunto não caia no esquecimento, esse transtorno não é só de Colômbia e Minas e sim de todos os usuários que passam por aqui diariamente”, disse.

Em janeiro, a coordenadora encaminhou relatório ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes após laudo de engenheiros constatar o risco de inundação da ponte. O documento solicita reconstrução das grades protetoras, sinalização, redutores de velocidade e pavimentação, além da construção de uma nova ponte fora da área de inundação. A Eletrobrás Furnas está limpando entulhos e plantas aquáticas que acumulam nas vigas e forçam as estruturas. “Se Furnas elevar o nível de água vai inundar a ponte, mas se o DNIT interditar será um grande problema de logística em toda a região”, destacou.

MUNICÍPIO: O prefeito de Colômbia, Júlio César Santos (Tuta), oficiou o DNIT em 2021 sobre a necessidade de recuperação da ponte de 630 metros. O chefe do Executivo solicitou vistoria técnica e reparos de danos especialmente após acidentes com caminhões. “Quero tranquilizar os munícipes que se houver interdição todos serão avisados, mas lutamos pelas melhorias”, disse. Segundo o prefeito, a prioridade é evitar transtornos para os usuários. “Temos trabalhadores em Colômbia, Planura e nas usinas, além dos estudantes e o grande tráfego de caminhões”, finalizou.

Fonte: O Diário