Por meio do ‘blogueiro” Reginaldo Luís de Souza teve grande repercussão, nesta segunda-feira, 27, o áudio em que uma mãe denuncia supostos maus tratos e alega “ameaça”, em sala de aula, de professora à sua filha de 5 anos de idade. (CONFIRA ÁUDIO ABAIXO)

Conforme o áudio a mãe, dentre as várias afirmações, diz que na CEI “Waldemar Chubaci”, no Bairro Aniceto Carlos Nogueira onde sua filha estava matriculada teria sido negado água para a criança o que teria deixado a menor traumatizada.

Na sequencia a criança foi transferida para CEI “Nilce Fugió” onde a mesma teria sido, nas palavras da mãe, ‘ameaçada’ de ser colocada atrás de um armário pela professora.

Ainda segundo a genitora da criança a diretora da instituição teria dito que a referida professora seria “severa” com os alunos e mesmo procurando a Diretoria de Educação e a Prefeitura Municipal não teria conseguido solução para o seu problema, fazendo com que ela matriculasse sua filha em uma instituição particular de ensino.

O Portal Guaíra Informa encaminhou o áudio ao Departamento de Comunicação do Governo Municipal, solicitando um posicionamento da administração sobre o assunto.

No final da tarde o Governo Municipal emitiu uma nota para toda imprensa guairense na qual contradiz as alegações da mãe e alega ter dado todo o respaldo à criança à partir do momento em que foi procurado pela genitora da criança tendo já iniciado os trabalhos de apuração do caso.

Confira, na íntegra, a nota enviada pelo Governo Municipal sobre o assunto

‘Em resposta ao áudio divulgado nas redes sociais a Prefeitura de Guaíra, por meio da Diretoria Municipal de Educação, declara que deu todo o respaldo para a mãe da criança, desde o primeiro momento em que ela procurou o setor.

A mãe foi atendida pela chefe do departamento de Educação Infantil, Naiara Borghetti, no dia 14 de fevereiro de 2023, APENAS com a solicitação de que a criança pudesse estudar somente meio período na unidade em que se encontrava, a CEI Waldemar Chubaci. De pronto, Naiara conseguiu atender à solicitação oferecendo o meio período na unidade CEI Nilce Fugió, o que foi aceito pela mãe, que ficou agradecida.

No encontro, em momento algum a mãe citou qualquer situação sobre a criança não ter recebido água dentro de sala de aula. Após isso, nem Naiara ou Maria Angélica (diretora municipal de educação) receberam qualquer contato com a mãe da aluna.

Uma conselheira tutelar chegou a conversar informalmente com Naiara Borghetti, no dia 16/02, para saber sobre uma possível vaga na CEMEI para a aluna e teve como resposta de que a mãe poderia procurar o setor administrativo para colocar a aluna em uma lista de espera.

Somente no dia 23 de fevereiro, a mãe procurou a diretora de Educação, que estava em reunião e não pôde atendê-la naquele dia. Já na sexta-feira (24), ela buscou a transferência para uma escola particular.

A diretoria de educação informa que, neste ano, a aluna frequentou apenas um dia de aula na CEI Waldemar Chubaci e um dia na CEi Nilce Fugió. O setor ressalta ainda que só soube de um possível “problema” com a criança, através da denúncia feita na Ouvidoria, na quinta-feira (23/02) e que já está conversando com a diretora e professora da unidade para apurar o caso.

A administração reforça que encontra-se disponível para receber os pais sobre qualquer situação referente à Rede Municipal de Educação’.