PROTETORAS QUESTIONAM MORTE DE ANIMAL DURANTE CASTRAÇÃO, EM GUAÍRA. PREFEITURA DIZ QUE ÓBITO TERIA SIDO CAUSADO POR PROBLEMAS CARDÍACOS
A matéria é da página TV Guaíra. De acordo com a postagem na tarde desta quarta-feira, 22, protetoras integrantes da UPPA (Unidos Pela Proteção Animal) de Guaíra relataram que uma gata morreu durante a realização do procedimento de esterilização oferecido pela Prefeitura de Guaíra no Centro Municipal de Castrações, localizado próximo ao balneário. Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver o animal morto.
Ainda segundo a postagem, a Chefe do Departamento de Zoonoses e Bem Estar Animal do município, Marina Tristão, esteve no local e, após solicitação das protetoras teria concordado em entregar a gata para que a ONG providenciasse a necropsia do animal de forma particular.
Equipes da Polícia Militar e também da Guarda Civil Municipal foram acionadas para acompanharem o episódio no Centro de Castrações. As protetoras e a tutora do animal teriam feito um Boletim de Ocorrência para que o caso possa ser investigado.
Em nota a Prefeitura de Guaíra informou que o médico veterinário responsável pelas cirurgias de castração teria feito a necropsia no corpo da gata, e em seu laudo apontou que a morte aconteceu em decorrência de um problema cardíaco pré-existente.
Também foi informado que a empresa licitada para as cirurgias de castração já foi notificada por meio de um Processo de Apuração de Responsabilidade, que encontra-se em andamento.
NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE GUAÍRA
‘A Prefeitura de Guaíra por meio do Departamento de Zoonoses e Bem-Estar Animal do Município vem por meio deste esclarecer os fatos da castração ocorrida nesta quarta-feira, 22 de março de 2023, em um gato fêmea, que veio a óbito após a cirurgia.
Com autorização da proprietária do animal, o médico veterinário responsável pelas cirurgias de castração realizou a necropsia, acompanhado da chefe do departamento, Marina Tristão. Como resultado constatou-se que o gato veio a óbito em decorrência de uma insuficiência cardíaca com alteração atrial e hipertrofia de ventrículos, que o animal já possuía antes da cirurgia.
A proprietária foi informada sobre o ocorrido, porém, retornou ao centro de castração acompanhada de alguns protetores de animais, solicitando o corpo do animal. Após liberação do setor jurídico, o departamento de Zoonoses liberou o corpo.
A chefe do Departamento destaca que não concorda com a maneira como foi abordada no Centro de Castração e repudia qualquer ato de ofensa ou violência verbal. E, desde já, se coloca à disposição para quaisquer dúvidas referentes às cirurgias de castração.
Quanto as providências tomadas por parte da prefeitura, a empresa licitada para as cirurgias de castração já foi notificada por meio de um PAR (Processo de Apuração de Responsabilidade), que encontra-se em andamento, conforme as exigências da lei. O governo municipal ainda esclarece que segue todas as normas e padrões exigidos no processo de licitação quanto aos casos levantados’.