REGIÃO: POLÍCIA FEDERAL REALIZA OPERAÇAO CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL

A Polícia Federal de Ribeirão Preto deflagrou na sexta-feira (23) nova fase da operação destinada à repressão ao compartilhamento e à posse de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, praticados por usuário da internet residente naquela cidade.

As investigações foram iniciadas a partir da identificação de um usuário que compartilhou arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes. O crime era cometido por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos denominadas P2P. Segundo os levantamentos realizados, o usuário atualmente ocupava o primeiro lugar no ranking de Ribeirão Preto, com milhares de arquivos de fotos e vídeos contendo cenas de exploração sexual infantil.

Após autorização da Justiça Federal, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão em endereço relacionado ao investigado, com o objetivo de localizar equipamentos usados no armazenamento e compartilhamento de imagens de exploração sexual infantojuvenil.  Durante a análise prévia no local, a equipe policial localizou milhares de arquivos contendo cenas de exploração sexual infantil, o que ensejou a prisão em flagrante do suspeito.

Na ação, foram realizadas a arrecadação e a apreensão de equipamentos de informática e demais itens de interesse. Todo o material será submetido a exames periciais, objetivando a comprovação da materialidade dos crimes investigados, identificação de possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como de possíveis produtores desse tipo de material.

A ação fez parte da operação contínua Élpis da Polícia Federal de Ribeirão Preto, focada na erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual infantil

Segundo a PF, o crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 3 a 6 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, também tipificado no mesmo Estatuto, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.

Fonte: O Diário