EX-VEREADOR DE COLINA É PRESO ACUSADO POR CRIMES SEXUAIS
A Polícia Civil em Colina confirmou que deu cumprimento nessa quarta – feira (20), ao mandado de prisão preventiva expedido pelo Poder Judiciário, em desfavor de um indivíduo de 60 anos, ex-vereador e atual servidor público municipal, naquele município.
Ele estava preso temporariamente desde o dia 21 do mês passado, denunciado pelo Ministério Público nos crimes de estupro de vulnerável, favorecimento a prostituição infantil (ambos considerados hediondos), assédio sexual e importunação sexual cometidos contra sete garotas menores de idade em Colina.
O trabalho de investigação, coordenado pelo delegado Gustavo Rodrigo Lopes Coelho teve início no dia 3 de julho desse ano, após uma denúncia feita pelo Conselho Tutelar, de crime de assédio sexual que o indiciado teria praticado contra duas vítimas.
A Polícia Civil, após obter prova da materialidade e indícios de autoria (requisitos indispensáveis para a medida cautelar), representou ao Judiciário pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva visando a preservação da ordem pública, ou seja, evitar a reiteração de infrações penais por parte do indiciado.
O Judiciário acatou a solicitação e expediu o mandado de prisão preventiva.
O servidor será encaminhado para uma Penitenciária destinada a acusados de crimes sexuais.
A Polícia Civil informou que as penas somadas em caso de condenação, podem ultrapassar 30 anos de prisão.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Segundo informações no site do Ministério Público, a promotora de Justiça Paloma Marques Pereira denunciou, terça-feira (19/9) um professor de equitação acusado de estupro de vulnerável, assédio, exploração e importunação sexual, cometidos contra crianças e adolescentes em Colina.
Segundo os autos, o homem já foi vereador, é servidor público há cerca de 20 anos e atua em um projeto social do município. A iniciativa tem como público-alvo meninas e meninos menores de 18 anos que não possuem condições financeiras para arcar com os custos relacionados à prática da equitação.
Nesse contexto, o denunciado se aproveitava da condição de instrutor e/ou empregador das vítimas, alunas e jovens aprendizes, para praticar atos libidinosos, induzir à prostituição infantil e obter vantagens e favorecimentos sexuais.
De acordo com a Promotoria, ele chegou a usar um chicote para bater nas nádegas das meninas e amarrá-las com um cabresto.
Além da denúncia, o MPSP se manifestou pela decretação da prisão preventiva do acusado e pediu a fixação de R$ 20 mil, no mínimo, a título de reparação por danos morais a cada uma das vítimas.
Fonte: O Diário