PAI DE FAMÍLIA DE OLÍMPIA EXECUTADA, TEVE ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO DE DROGAS. PERITOS ENCONTRAM DIGITAIS DE SUSPEITOS EM VEÍCULO
O mecânico Anderson Givago Marinho, 35 anos, assassinado a tiros junto com sua mulher e a filha do casal, em um canavial de Votuporanga, já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2015, com R.L.P. , conhecido como o “rei do tráfico”, no bairro São José, na cidade de Olímpia, interior de São Paulo.
Foi de Olímpia que Anderson partiu de carro, rumo a São José do Rio Preto, com sua mulher, Mirele Regina Beraldo Tofalete, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, 15. O intuito era comemorar os 32 anos de Mirele, completados na última quinta-feira (28/12), mesmo dia em que os três desapareceram.
Os corpos deles foram encontrados nessa segunda-feira (1º/1), com marcas de tiros, em uma estrada rural de Votuporanga — cidade a mais de 80 km de distância do destino programado pelas vítimas. Até a publicação da reportagem, nenhum suspeito havia sido identificado ou preso pela polícia.
A família foi sepultada, sem velório, na manhã desta terça-feira (2/12), em Olímpia.
A reportagem do site Metrópoles apurou que Anderson foi preso, em cumprimento a um mandado de prisão, expedido pela Justiça, em 14 de abril de 2015.
Dias antes, ele e outro homem teriam fugido de um rancho, na área rural de Olímpia, quando o “rei do tráfico” e um comparsa foram detidos, em flagrante, com drogas.
Segundo o registro criminal de Anderson, ele foi condenado por tráfico de drogas em 18 de dezembro de 2015, a dois anos e um mês de pena, já iniciada no regime semiaberto.
Antes disso, ele ficou preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto. O mecânico recebeu o benefício de cumprir o restante da pena, em prisão domiciliar, em abril de 2016.
Peritos encontraram impressões digitais que podem ajudar a identificar os responsáveis pela execução da família.
Ao fazer a primeira análise do local, investigadores perceberam a presença de digitais e de “fragmentos” no carro da família, segundo a Polícia Civil.
Fonte: Metrópoles